quinta-feira, 27 de setembro de 2012

JAMBÚ - awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe.

Folha muito importante dentro do culto aos orixás, o jambú. Nas casas de Candomblé Ketú recebe os nomes de awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe. Pela sua importância é tida como uma planta de oro, ou seja, de fundamento. Folha ligada aos mistérios da Deusa da Fertilidade, Oxum. Às vezes é confundida com o bánjókó (Acmella brasiliensis), erva também consagrada a Senhora dos Rios. Suas flores são consagradas a Exú, orixá da procriação, aquele que promove as uniões. O jambú costuma crescer em regiões úmidas, estando também, de certa forma, associado a Oxalá, o Senhor da Criação. Quando observamos esses três aspectos ligados a essa planta (Fertilidade/Procriação/Criação) conseguimos entender porque ela é tão importante no processo de iniciação de um iyawo. Oxum é o grande útero que povoa o mundo. Exú é aquele que faz o possível (e o impossível) para que esse útero seja fecundado, cabendo a Oxalá permitir que possamos ser criados no mundo espiritual (orun) e assumir o nosso papel no ayé (mundo dos vivos). Podemos dizer que essa folha carrega em si essa força, que permitirá o nascimento do iyawo dentro do culto aos orixás. Embora muitos considerem essa folha como eró (que apazigua) o awùrépépé também pode ser considerada uma folha gún (que acorda, desperta). fonte:frases e pensamentos 0.F12 oba fayolá

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FOLHA DE MUCUNA - OLHO DE BOI

Denominadas popularmente de "co-oronha",“queima queima”,
“olho de boi”,”pó-de-mico” e “feijão do mar”.

Cientificamente, pelos lados da botânica, elas são denominadas de Mucuna Urens e existem várias espécies espalhadas pelo mundo e com sementes distintas, usadas medicinalmente como tonificante alimentar ou na culinária para dar um toque de sabor ao feijão.
Mas o seu uso é feito em pó, em quantidades muito pequenas.

Não se aconselha seu uso sem que se esteja devidamente orientado por quem conhece tudo a seu respeito.
Estas sementes vistosas são mais utilizadas mundo afora nas produções de artesanato porque oferecem inúmeras possibilidades de utilização.

O interessante mesmo é a planta, um vigoroso cipó enrolador e de crescimento rápido que proporciona lindas flores, geralmente em tons arroxeados ou violetas. Os frutos são vagens aveludadas de coloração marrom quando maduros. Nestas vagens pode-se encontrar de 2 a 5 sementes na coloração marrom caramelado. Não se deve tocar nas vagens porque os pelos nela encontrados são urticantes.

Iremos encontrar muitas referências sobre esta interessante semente, mas a maioria dessas informações é muito técnica, até porque a ciência vem estudando suas propriedades e já há quem diga que o pó da Mucuna é um ótimo remédio para evitar acidentes vasculares ou recuperar quem já o sofreu bem como sua eficaz utilização para tratar a doença de Parkinson ou ainda, para resolver problemas de disfunção erétil.
Claro que são especulações e ninguém deve fazer uso da semente sem ter pleno conhecimento a respeito.

O melhor é procurar pessoas que saibam muito bem como lidar com esta relíquia da natureza.

No Candomblé a folha de mucuna costuma ser atribuída ao orixá Osaiyn, sendo utilizada para banho dos seus filhos e de seus objetos.
Já na Umbanda se usa muito a semente da mucuna (chamada olho-de-boi) para a confecção de colares que são utilizados pelos caboclos e pretos-velhos.
É muito comum uma dessas entidades, chamadas carinhosamente de guias, receitarem o uso do olho-de-boi dentro de um copo com água e uma pedra de carvão para ser posto atrás da porta com o objetivo de cortar olho grande e mau olhado.

FONTE: folhas sagradas(orkut) e columbia news blogspot

FOLHA DENTE DE CÃO - AVELOZ

Aveloz é o Dente de Cão!

Nome científico: Euphorbia tirucalli L
Nomes populares: almeidinha, cachorro-pelado, árvore-de-são-sebastião, árvoredo-coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, avelós, cassoneira, cega-olho, coral-desão-sebastião, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dente-de-cão, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, pau-pelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau.

Origem: Sul da África, propagando-se por todas as regiões tropicais.

Parte usual: Látex, extraído dos ramos.
Mecanismo de ação: Ainda em elucidação.
Estudos em fase inicial sugerem possíveis atividades imunomoduladora e anti-tumoral.

Precauções:
O látex, por ser potencialmente irritante da pele e das mucosas, pode causar inflamações, eritemas e, até mesmo, queimaduras.
Em contato com os olhos pode destruir a córnea levando a cegueira.

Pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal.
Pacientes com distúrbios de coagulação do sangue.
Pacientes em quimioterapia.

AVELÓS OU FIGUEIRA DO DIABO OU GAIOLINHA

Trazida da África por um missionário e plantada em Caruaru, estado de Pernambuco, em 1892.
Usa-se socada para purificaçâo dos instrumentos mágicos e altares.
Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada.
A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.

É uma planta tóxica,não é aconselhada para banhos,seu uso deve ser moderado e supervisionado por alguem que tenha o conhecimento da mesma.

Folha consagrada a Exú e Obaluaiê.
Tradicionalmente usa-se pra trabalhos com Exú, apesar de alguns a utilizarem para Obaluaiê em algumas situações.

Muito utilizada como cerca viva em países de clima tropical. Alguns estudos feitos no campo fitoterápico deram a esse vegetal o status de medicmaneto eficaz no combate a diversos tipos de câncer.
Sua seiva é indicada para debelar verrugas.

Obs.: O LEITE DESTA ÁRVORE , CASO CAIA NOS OLHOS, "CEGA".

fonte:folhas sagradas - orkut

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A ARTE EM FOLHAS

achei maravilhoso esse trabalho, não resisti, e resolvi postar aqui para que todos possam apreciar.







fonte: postado por Jaçanã Gonçalves - Folhas Sagradas(comunidade orkut)

ERVAS NA UMBANDA

Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, imantações, banhos de descarga, etc.

As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber:
POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.

Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.

Positivas - deverão ser colhidas na fase Crescente ou Cheia
Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante
Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:

Vibração de quem vai usá-la
Vibração das demais ervas utilizadas
Vibração da intenção com que serão usadas

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.

NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação.

Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua).

Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.

As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:


Para efeito medicinal
Para efeito litúrgico
Para efeito ritualístico

A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:

Como tratamento preventivo
Como tratamento normal da doença
Como abortivo rápido e definitivo da referida doença

I) Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.

II) Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o ,4o e 5o dias da lunação respectiva.

III) Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.

B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:

Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.

I) Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.

II) Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.

III) Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.

C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:

Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
Como discordância com as forças imantadas.

Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.

I) Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.

II) Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectivo.

III) Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.

fonte:pesquisas internet por Aurea Oliveira

AMOREIRA

CIÊNCIA:
Amora é o nome popular dado a diversas frutas de formato semelhante mas pertencentes a gêneros e mesmo famílias botânicas diferentes.

São elas:

amora-branca:

Maclura tinctoria, Moraceae, árvore dióica, nativa do Brasil. Também chamada taiúva.
Morus alba, Moraceae, árvore mono ou dióica, nativa da China.
Rubus erythrocladus Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Também chamada amora-verde e amora-do-mato.

amora-preta:

Morus nigra, Moraceae, árvore geralmente dióica, nativa da China e Japão.
Rubus sellowii, Rosaceae, arbusto, nativa do Brasil. Tambám chamada amora-do-mato.
Rubus ulmifolius Rosaceae, arbusto, nativa da Europa e América do Norte.

amora-vermelha:

Rubus rosifolius, Rosaceae, arbusto ou sub-arbusto, nativa do Brasil. Também chamada moranguinho-silvestre.

...Folha de amora:

O chá dessa folha que pode servir como um tratamento alternativo para as mulheres que fazem reposição hormonal. Ele ajudar a aliviar os sintomas da menopausa, mas não substitui o tratamento indicado pelo ginecologista à base de hormônios.

Não se toma banhos com folhas de amoras, evitar passar embaixo do pé de amora ( pertence a Babá Egun )


Isan - Amoreira

PErtence a Oya, Egum (Ilè Ibo aku) e Egungun estritamente
Desta folha se faz o Ixan, bastão ritualistico que tem o poder de controlar os ancestrais quando presentes no Aiye, bastão este que só pode ser retirado e tratado ou pelo Olossanyin, ou pelos Sacerdotes do culto de Egungun e semelhantes.

Podem ser adminitradas em gargarejos, com cautela, contra aftas e inflamações nas amigdalas. Ochá é bastante utilizado no combate a diabetes.
as flores no tratamento de infecções renais, e os frutos contra o reumatismo, artrite, gota e estados febris.

É uma planta muito negativa, não falo de seus frutos.
Se ficar por muito tempo debaixo de uma arvore voce acaba se sentindo pesado.
Sim é uma arvore ligada direto a egun!
-contam que os eguns se reunem ao entardecer em suas sombras

fonte:internet

EWE DAN - JIBÓIA

A Jibóia (Epipremnum pinnatum) é uma planta semi-herbácea e
de hábito trepador (epífita), pertence à família das Aráceas, onde encontramos os antúrios, as costelas de adão e os filodendros. Suas folhas nascem pequenas, brilhantes e sem recortes, conforme a planta vai se alastrando e chega próxima a um suporte em que possa se sustentar, suas folhas crescem e tornam-se recortadas, lembrando muitas vezes a costela-de adão (Monstera deliciosa).

Quando cultivadas dentro de casa, não chegam a atingir 2 metros, porém na natureza podem ultrapassar os 20 metros de altura. Suas folhas nesse caso podem alcançar quase 1 metro de largura.

De acordo com o dicionário tupi, a palavra “mbóia” ou “mboy” designa cobra, e “y” seria água, em uma pronúncia gutural difícil de ser grafada.
O nome jibóia tem origem indígena e significa literalmente
“cobra d’água”.

Segundo uma lenda indígena, a Jibóia Branca guardava o segredo do conhecimento, mistério e ciência da floresta encantada. Conta-se que um guerreiro procurando por caça acabou encontrando um encantado, a Jibóia Branca, que morava no lago grande. e se transformava em mulher, ia para aterra e depois voltava para o lago. A partir desse encontro, o guerreiro se apaixonou e pediu ela em casamento. O guerreiro e a Jibóia
tiveram uma vida muito boa, tendo acesso ao conhecimento e aprendizado no mundo espiritual. Nesse lago grande, na comunidade da Jibóia Branca, viviam muitos encantados. Todos eles conheciam o segredo das plantas do poder, entre elas o cipó ayahuasca (nixi pae) e a folha kawa. E foi dessa maneira que a utilização dessas plantas ficou conhecida entre os povos da mata.

A jibóia é considerada uma planta encantada, principalmente entre os povos do Norte e Nordeste do país. Dizem que ela seria uma excelente planta para proteção, quando cultivada em casa protegeria os moradores contra energias e pessoas negativas. Alguns acreditam que, quando uma jibóia é cultivada onde há uma mulher solteira, a planta é capaz de
atrasar ou atrapalhar um futuro casamento, pois afasta possíveis pretendentes. Outra crença é que ela não deve ser cultivada dentro d’água em casa, pois atrairia fofoca, ejó, segunda a língua do povo de santo.
Segundo o Feng Shui, não se deve deixar que ela se enrole dentro do vaso, e sim que ela suba pela parede. Nesse caso sua indicação seria para harmonização dos ambientes e favorecimento do crescimento profissional, utilizada nos ambientes fechados como escritórios e salas
de reuniões.



A jibóia encontra-se na lista divulgada pela NASA das plantas de interior campeãs na filtragem do ar. Essas plantas agiriam não só reciclando o dióxido de carbono (CO2) e liberando oxigênio, mas também retirando diversos poluentes do ar, como os gases formaldeídos, utilizados na fabricação de corantes e vidros.

Embora possua diversos aspectos positivos, devesse ter atenção redobrada com relação a essa planta, principalmente em ambientes com crianças e animais domésticos, pois como
outros representantes de sua família (comigo-ninguém-pode e o
filodendro, por exemplo) acumulam cristais de oxalato de cálcio em seus tecidos, tornando-se tóxicas quando mastigadas ou ingeridas. Esses cristais podem afetar a orofaringe, causando irritação oral e inchaço das mucosas do trato gastrointestinal. Talvez esse seja um dos motivos pelo qual a jibóia também é conhecida como era-do-diabo..
Nas casas de Candomblé a jibóia é tida como uma ewé apa òsí, estando ligada tanto ao elemento água como a terra, embora também transite pelo ar. Em seu nome ioruba também trás alusão a cobra mítica, ewé dan, folhada serpente. Costuma ser empregada com certa freqüência em alguma casasde Jeje, nos processos de iniciação e em baixo das esteiras (enim/zocré) do vodunsi.

Essa folha é consagrada ao orixá Oxumare.
Oxumarê é o grande orixá da transformação, do movimento e das
mudanças. Nas casas de tradição Jeje é conhecido pelo nome de Bessem, Dambará ou simplesmente Dan, o que justifica seus filhos serem chamados dansí. Dan é o vodun senhor de tudo que é sinuoso e curvo. As trepadeiras estão sob a sua guarda.
- cantiga durante a Sassaiyn:

Ewe dandan Dara ma da o

Ewe dandan Dara ma da

Ewe da orun Baba da orun

Ewe dandan Dara ma da ò

SALVE AGUÉ, SALVE OSSAYIN! SALVE DAN!

fonte:folhas sagradas

O PODER DAS ERVAS SEGUNDO O ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ

"Comecei o trabalho procurando esclarecer os espíritos perturbados que se mantinham ligados ao doente. Mas tinha muita dificuldade, pois estava muito abatido.
Lembrei o quanto seria bom ter a colaboração de Narcisa e tentei.

Concentrei-me em profunda oração a Deus e,nas vibrações da prece, me dirigi a ela pedindo socorro.
Contei-lhe, em pensamento, o que estava acontecendo comigo, informando minhas intenções de ajudar, e insisti para que não deixasse de me socorrer.
Foi então que aconteceu o que eu não esperava. Depois de 20 minutos, mais ou menos,quando eu ainda não havia terminado minha prece, alguém me tocou de leve no ombro.

Era Narcisa, que me atendia sorrindo:
- Ouvi seu apelo, meu amigo, e vim ao seu encontro. Fiquei muito feliz.

A mensageira do bem olhou o quadro, compreendeu a gravidade da situação e disse:
- Não temos tempo a perder.

Antes de qualquer coisa, aplicou passes de alívio ao doente,isolando-o das formas escuras, que se afastaram imediatamente.Em seguida, me chamou decidida:
- Vamos à natureza.

Acompanhei-a sem vacilar e ela, notando meu espanto, disse:
- Não é só o homem que emite e recebe fluidos. As forças naturais fazem o mesmo, nos vários reinos em que se subdividem.
Para o caso do nosso doente, precisamos das árvores.Elas vão nos ajudar com eficiência.
Admirado com a nova lição, segui com ela em silêncio.

Quando chegamos a um local onde havia árvores enormes, Narcisa chamou alguém, com palavras que não pude entender.
Logo em seguida, oito entidades espirituais atendiam ao chamado. Muito surpreso, vi Narcisa perguntar onde poderia encontrar mangueiras e eucaliptos.

De posse da informação dos amigos, que eram totalmente estranhos para mim, a enfermeira explicou:
- Estes irmãos que nos atenderam são trabalhadores do reino vegetal.
E, diante da minha surpresa, concluiu:
- Como você vê, não existe nada inútil na casa de Deus. Em toda parte há quem ensine, se houver quem precise aprender. E onde surge uma dificuldade, surge também a solução. O único infeliz na obra divina é o espírito irresponsável que se condenou às trevas da maldade.
Em alguns minutos, Narcisa preparou certa substância com as emanações do eucalipto e da mangueira e, durante toda a noite, aplicamos aquele remédio ao doente, pela respiração comum e pelos poros.
Ele melhorou muito.
Pela manhã, logo cedo, o médico afirmou muito surpreso:
- Ele teve uma reação incrível esta noite! Um verdadeiro milagre da natureza."

fonte:Sociedade Espiritualista Mata Virgem

PAU D`ALHO

Um pau d’alho centenário, medindo cerca de 25 metros de altura, 8 de diâmetro e 20 metros de circunferência pode ser visto na mata atlântica, em área pertencente à antiga fazenda Mococa.

O engenheiro ambiental Ivan Suarez tem dúvida quanto à identificação do espécime existente na Mococa.
Isto porque há duas espécies de árvores que apresentam cheiro de alho: o pau d’alho e a árvore-de-alho.

Ambas são da família phytolaccaceae.
O “pau d’alho verdadeiro”, ou Gallesia integrifólia, conhecido ainda por “guararema” e “Ibirama”, apresenta tronco único e fruto branco.
Já o “pau d’alho falso”, ou Seguieria langsdorffii, conhecido também por “agulheiro”, “espinho-de-fuvu”, “árvore-de-alho” e “limão-bravo”, tem o fruto preto e seu tronco é composto por uma reunião de troncos menores fundidos entre si.
Pelas fotos apresentadas, o engenheiro acredita que o espécime da Mococa seja o pau d’alho falso ante o aglomerado de troncos.

O Pau d'alho tem como principal característica seu forte cheiro de alho. Sua floração ocorre entre Abril e Maio, demorando a terminar. É uma arvore muito pouco usada em paisagismo urbano, porém encontrada em matas da região leste de Minas Gerais.

USO RITUALÍSTICO:
Os galhos dessa erva são utilizados nos sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas, misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na encruzilhada em que tomar o banho, arreie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma encruzilhada tranquila. Na medicina caseira ela é usada para exterminar abcessos e tumores. Usa-se socando bem as folhas e colocando-as sobre os tumores. O cozimento de suas folhas, em banhos quentes e demorados, é excelente para o reumatismo e hemorróidas.

fonte: internet

domingo, 3 de junho de 2012

FOLHAS DE EUCALIPTO

As folhas de eucalipto são magnetizadores de energias e miasmas, de energias negativas tanto do ambiente, quanto energias impregnadas no médium.

É usada para boas energias e boas vibraçoes do médium,fazendo uma limpeza em sua aura e corpo físico,para que se reestabeleça o equilibrio energético.

Usada também para defumação,serve para a sucção de larvas atrais negativas que ficam no ambiente durante os trabalhos espirituais.

Os Caboclos são os que mais conhecem a folha e que sabem manipular da melhor maneira conforme a necessidade.

Óleo essencial de eucalipto aumenta a circulação e ajuda na vascularização.

A folha de eucalipto é excelente no tratamento de bronquite.

As folhas de eucalipto podem ser usadas no preparo de chás e ajudam a melhorar diversos problemas de saúde.

A planta combate principalmente os sintomas de gripes e resfriados, como febre e tosse com muco, pois é expectorante.

Tambem ameniza outros problemas respiratórios, como bronquite, rinite e sinusite. Por ter ação antisséptica, as folhas de eucalipto combatem amidalite e problemas do aparelho urinário, como cistite, uretrite e infecção urinária. O chá de eucalipto ainda alivia dores, como as do reumatismo, e auxilia no equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.

Segundo nutricionistas e fitoterapeutas do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais ( IBPM ), a planta se usada em compressas, funciona como cicatrizante de feridas, alivia inflamções da pele e contusões, pois possui ação anti-inflamatória e anti-microbiana.(ervasmedicinaiscuram.com)

Receitas Medicinais

Rinite
Ingredientes:
•1 colher (sopa) de folhas frescas de eucalipto picadas
•2 xícaras (chá ) de água
Modo de Preparo: Leve os ingredientes para ferver. Espere amornar, coe e adoce com mel a gosto. Tome 1 xícara (chá) em seguida, e a outra depois de 8 horas.

Aliviar Bronquite
Ingredientes:
•1/2 litro de água
•1 colher (sopa) de folhas frescas de eucalipto picadas
•1 colher (sopa) de folhas frescas de guaco
Modo de Preparo: Ferva todos os ingredientes. Espere amornar, coe e adoce com mel a gosto. Beba 3 xícaras (chá) por dia.
Contra Indicações: o guaco não é recomendado para pessoas com problemas de hemorragias ou fígado.(ervasmedicinaiscuram.com)

por: aurea oliveira
algumas dicas do site sitado abaixo do texto

sábado, 5 de maio de 2012

ALECRIM

Nomes Populares
Alecrim, rosmarino, erva da recordação.

Nome Científico

Rosmarinus Officinalis / família Labiadas

Planeta

Sol

Origem

Sua origem remonta às praias do Mediterrâneo ( o nome rosmarinus vem do latino que significa "o orvalho que vem do mar", devido ao cheiro das flores vegetando à beira mar). . Carlos Magno obrigava os camponeses a cultivá-lo. Foi companheiro dos portugueses nas Entradas e Bandeiras. Antigamente queimava-se caules de alecrim para purificar o ar do quarto de doentes em hospitais.

Partes usadas

Folhas e flores

Lendas e Mitos
Conta-se que numa viagem Nossa Senhora sentou-se à sombra de um alecrim para dar de mamar ao menino Jesus: por isso acredita-se que a planta nunca atinja altura superior à de Jesus adulto.Outro conto diz que a Bela Adormecida foi acordada pelo príncipe com um ramo de alecrim.Os gregos usavam coroas de alecrim em festas, como símbolo da imortalidade.A crendice popular usa o alecrim para afastar olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre.

Características e Cultivo

Arbusto rústico e persistente, atinge até 2 metros de altura, com folhas resinosas, coriáceas, lineares e verde-escuras. O caule, quadrado, torna-se lenhoso à partir do segundo ano. Locais ensolarados, companheira da sálvia, brócoli e couve, atrai abelhas e repele moscas da cenoura. Solo drenado e permeável, vai bem mesmo nos pedregosos

Medicinal

Bom para os rins e vesícula e equilíbrio da pressão arterial, auxiliando a boa circulação; auxilia nos estados de depressão, dores reumáticas, digestão, facilita menstruação, combate gota, icterícia é anti-séptico, sedativo, fortalece a memória. Bochechos de infusão são recomendados para aliviar aftas, estomatites e gengivites.

Para asma:
fumo de alecrim ( reduzir a pedaços pequenos as folhas secas. Fazer cigarro e fumar quando ameaçar ataque de asma).
Para reumatismo, eczemas e contusões: folhas cozidas no vinho usadas externamente.

Anti-séptico bucal:
infusão comum.
Para sarna:
infusão bem forte aplicada externamente.
Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a pó ou suco.
Cosmética

Vinagre de alecrim ou chá bem forte no cabelo depois de lavado estimula a saúde dos folículos capilares e evita a calvície; xampú para fortificar.

Na pele, restabelece o ph natural (é ligeiramente adstringente).

Óleo de alecrim é bom para passar no corpo pós banho.

Creme para lábios sensíveis:
1 col café de manteiga de cacau, 1/3 de col de café de glicerina, essência de alecrim. Derreta a manteiga, misture a glicerina e o alecrim. Impede rachadura dos lábios ou irritação.

Tônico facial de alecrim:
1,5 xíc de água, 1 maço de alecrim, 1/2 dose de conhaque. Ferver o alecrim na mistura de água e conhaque por 15 minutos. Filtre e conserve em vidro escuro. Para pele precocemente envelhecida: 50 gs de alecrim em infuso em 1 litro de água por 10 minutos. Coe e faça compressa no rosto após a limpeza.

Utilização

Uso caseiro:
-Inseticida natural, plantado na horta protege as outras plantas.
-Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traças.
-Desinfetante de alecrim:
ferver folhas e pequenos caules de alecrim por meia hora. Quanto menos água mais concentrado. Espremer e usar para limpar louças e casas de banho. Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar na geladeira, dura uma semana.
-Galhos floridos secando num vaso na casa estimula a memória.

Uso culinário:
Aves e carnes brancas, carneiros, peixes, batatas, omeletes e molhos. Carnes de caça, frutos do mar, pães. o famoso "néctar dos deuses"parece que é o mel de alecrim

Uso mágico:
Afasta olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre.Poção de amizade leva alecrim.

Aromaterapia:
O óleo essencial de alecrim é utilizado para dores musculares, reumatismo,artrite, prisão de ventre, tosse, sinusite, resfriado, bronquite, enxaqueca, deficiência de memória, cansaço.

Efeitos colaterais:
Não é indicado durante a gravidez e nem para epiléticos; em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites.

fonte: internet

ALFAZEMA


Lavandula Officinalis Lamiaceae

Sub-arbusto vivaz de ramos retos acinzentados.
As flores são azuladas em forma de espiga, de cheiro suave e inesquecível.

Utilizada desde a Antiguidade em medicina e perfumaria, é cultivada na França, Itália, Espanha, Bulgária e Marrocos.
 Os Romanos utilizavam-na para perfumar a água dos banhos e em massagens, sob a forma de óleo.
O seu nome quer dizer desafio ou desconfiança, porque nos terrenos mais áridos e secos, algumas cobras se costumam esconder entre ela.

Nos rituais de Umbanda é consagrada ao Orixá Yansã e aos Ibejís, sendo utilizada (em forma de óleo ou perfume) pelos baianos também.
A alfazema  é erva de todas os santos, e de Ossãe também .
chamada de lavanda ,serve para todos os tipos de banho e que pode ser usada em quase todas as obrigações e defumações
Regida por Mercúrio, purifica e devolve a alegria. Queimada no Solstício de Verão desde a Antiguidade para aumentar a concentração e a consciência. O seu óleo purifica e desenvolve poderes psíquicos e o incenso harmoniza o ambiente.

As suas flores contêm óleo essencial e muitos outros componentes entre os quais acetato de linalilo, linadol e terpineno-4-ol. Tem propriedades sedativas e calmantes. O seu óleo essencial possui propriedades bactericidas ligeiras, anti-sépticas e cicatrizantes, podendo utilizar-se no tratamento de ataques de tosse e constipações. Utiliza-se também para tratar queimaduras ligeiras, picadas de insetos e em gargarejos para a higiene bucal.

A Infusão das suas flores reduz a ansiedade e a dor de cabeça provocada por excesso de tensão. Em banhos, ajuda a combater problemas circulatórios e a aliviar dores reumáticas e a febre.

Mulheres grávidas ou amamentando, não devem utilizá-la.

Na Cozinha utiliza-se na confecção de Geleias e confere um toque exótico a pratos de peixes brancos, como por exemplo a receita a baixo:

Pescada no forno aromatizada com Alfazema
1 Pescada média
2 Cebolas grandes
Azeite à gosto, generozamente.
3 dentes de Alho
7 flores de Alfazema
Sal e Pimenta a gosto
0,5 Litro de vinho branco2 folhas de Louro
500 gr de legumes variados cozidos ao vapor


Arranje o peixe deixando-o inteiro e introduza 3 flores em seu interior.
Coloque a Cebola em meias luas no fundo de um tabuleiro, os Alhos esmagados e o Louro.
Disponha o peixe sobre a Cebola. Desfaça as restantes flores com as mãos e salpique o peixe com elas. Regue com o Azeite e o vinho e salpique com o Sal e a Pimenta. Leve ao forno (180º). Retire quando o peixe estiver assado mas suculento e sirva com os legumes ao vapor.

 
fonte: interenet

sexta-feira, 4 de maio de 2012

VARIEDADES

AMENDOEIRA
Seus galhos são usados nos locais em que o homem
exerce suas atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são
comestíveis, porém em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das
sementes fabrica-se o óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por
ter efeitos emolientes, além de amaciar a pele.

AMOREIRA
Planta que armazena fluidos negativos e os solta
ao entardecer; é usada pelos sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina
caseira, é usada para debelar as inflamações da boca e garganta.

ANGELIM AMARGOSO
Muito usado em marcenaria, por tratar-se
de madeira de lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô
dos filhos de Nanã, e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a
finalidade de destruir os fluidos negativos que possam haver, realizando um
excelente descarrego nos filhos de Exu. A medicina caseira indica o pó de
suas sementes contra vermes. Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.

AROEIRA
 Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a
Exu e tem aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos
fortes de descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente
na medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de
inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens
genitais.

ARREBENTA CAVALO
 No uso ritualístico esta erva é empregada
em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em
magias para atrair simpatia. Não é usada na medicina caseira.

ARRUDA
Planta aromática usada nos rituais porque Exu a
indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas
nos ebori, banhos de limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois
se o ambiente estiver realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada
como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda.
Em seu uso caseiro é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu
sumo curar feridas.

AVELÓS - FIGEUIRA-DO-DIABO
 Seu uso se restringe a
purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é
usada socada. A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e
resolver tumores.

AZEVINHO
 Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é
empregada nos pactos com entidades. Não é usada na medicina popular.

BARDANA
 Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote
das ondas negativas e eguns. O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de
sarnas, tumores e doenças venéreas.

BELADONA
Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos
sacudimentos domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades
lucrativas. Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam
grande poder de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto princípio
ativo que nela existe. Este princípio dilata a pupila e diminui as secreções
sudorais, salivares, pancreáticas e lácteas.

BELDROEGA
 Usada na purificação das pedras de Exu. O povo
utiliza suas folhas, socadas, para apressar cicatrizações de feridas.

BRINCO DE PRINCESA
É planta sagrada de Exu. Seu uso se
restringe a banhos fortes para proteger os filhos deste orixá. Não possui
uso popular.

CABEÇA DE NEGO
No ritual a rama é empregada nos banhos de
limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego. Esta batata combate
reumatismo, menstruações difíceis, flores brancas e inflamações vaginais e
uterinas.

CAJUEIRO
Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o
sacrifício ritual de animais quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate
corrimentos e flores brancas. Põe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um
litro e meio de água por cinco minutos e depois fazer gargarejos, põe fim ao
mau hálito.

CANA-DE-AÇUCAR
Suas folhas secas e bagaços são usadas em
defumações para purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois
essa defumação destrói eguns. Não possui uso na medicina caseira.

CARDO -SANTO
Essa planta afugenta os males, propicia o
aparecimento do perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. Na
medicina caseira suas folhas são empregadas em oftalmias crônicas, enquanto
as raízes e hastes são empregadas contra inflamações da bexiga.

CATINGUEIRA
 É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu
sumo serve para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer
parte do axé de Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou
bichos de quatro patas. Na medicina caseira ela é indicada para menstruações
difíceis.

CEBOLA -CENCÉM
Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo
é usado para os sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira :
corta-se a cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se
pelos cantos dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de
Ogum e despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades
e objetos perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente.

CUNANÃ
Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e
limpeza. Substituiu em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira
indica os galhos novos desta planta para curar úlceras.

ERVA-PREÁ
 Empregada nos banhos de limpeza, descarrego,
sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo usa o chá desta erva como
aromatizante e excitante. Banhos quentes deste chá melhoram as dores nas
articulações, causadas pelo artritismo.

FACHEIRO-PRETO
 Aplicada somente nos banhos fortes de
limpeza e descarrego. Na medicina caseira, ela é utilizada nas afecções
renais e nas diarréias.

FEDEGOSO CRISTA-DE-GALO
 Esta erva é utilizada em banhos
fortes, de descarrego, pois é eficaz na destruição de Eguns e causadores de
enfermidades e doenças. Seus galhos envolvem os ebó de defesa. Com flores e
sementes desta planta é feito um pó, o qual é aplicado sobre as pessoas e em
locais; é denominado "o pó que faz bem". Na medicina caseira atua com
excelente regulador feminino. Além de agir com grande eficácia sobre
erisipelas e males do fígado. É usada pelo povo, fazendo o chá com toda erva
e bebendo a cada duas horas uma xícara.

FEDEGOSO
 Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o
fedegoso realiza os sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para
limpar o solo onde foram riscados os pontos de Exu e locais de despacho
pertencentes ao deus da liberdade.

FIGO BENJAMIM
 Erva usada na purificação de pedras ou
ferramentas e na preparação do fetiche de Exu. É empregada também em banhos
fortes nas pessoas obsediadas. No uso popular, suas folhas são cozidas para
tratar feridas rebeldes e debelar o reumatismo.

FIGO DO INFERNO
 Somente as folhas pertencentes a este
vegetal são de Exu. Na liturgia, ela é o ponto de concentração de Exu.
Não possui uso na medicina popular.

FOLHA DA FORTUNA
 É empregada em todas as obrigações de
cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abôs de quaisquer
filhos-de-santo. Na medicina caseira é consagrada por sua eficácia, curando
cortes, acelerando a cura nas cicatrizações, contusões e escoriações, usando
as folhas socadas sobre os ferimentos. O suco desta erva, puro ou misturado
ao leite, ameniza as conseqüências de tombos e quedas.

JUÁ - JUAZEIRO
É usada para complementar banhos fortes e raramente está incluída nos banhos de limpeza e descarrego. Seus galhos são
usados para cobrir o ebó de defesa. A medicina caseira a indica nas doenças
do peito, nos ferimentos e contusões, aplicando as cascas, por natureza,
amargas.

JUREMA-PRETA
Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, a Jurema
Preta é usada nos banhos de descarrego e nos ebó de defesa. O povo a indica
no combate a úlceras e cancros, usando o chá das cascas.

JURUBEBA
Utilizada em banhos preparatórios de filhos
recolhidos ao ariaxé. Na medicina caseira, o chá de suas folhas e frutos
propiciam um melhor funcionamento do baço e fígado. É poderoso desobstruente
e tônico, além de prevenir e debelar hepatites. Banhos de assentos mornos
com essa erva propiciam melhores às articulações das pernas.

LANTERNA CHINESA
 Utilizada em banhos fortes para
descarregar os filhos atacados por eguns. Suas flores enfeitam a casa de
Exu. Popularmente, é usada como adstringente e a infusão das flores é
indicada para inflamação dos olhos.

LARANJEIRA DO MATO
Seu uso se restringe a banhos fortes, de
limpeza e descarrego. Na medicina caseira ela atua com grande eficácia sobre
as cólicas abdominais e também menstruais.

MAMÃO BRAVO
Planta utilizada nos banhos de limpeza,
descarrego e nos banhos fortes. Além de ser muito empregada nos ebó de defesa, sendo substituída de três em três dias, porque o orixá exige que a
erva esteja sempre nova. O povo a utiliza para curar feridas.

MAMINHA DE PORCA
 Somente seus galhos são usados no ritual e
em sacudimentos domiciliares. O povo a indica como restaurador orgânico e
tonificador do organismo. Sua casca cozida tem grande eficácia sobre as
mordeduras de cobra.

MAMONA
Suas folhas servem como recipiente para arriar o
ebó de Exu. Suas sementes socadas vão servir para purificar o otá de Exu.
Não tem uso na medicina popular.

MANGUE CEBOLA
 No ritual, a cebola é usada nos sacudimentos
domiciliares. Corte a cebola em pedaços miúdos e, entoando em voz alta o canto de Exu, a espalhe pela casa, nos cantos e sob os móveis. Na medicina
caseira, a cebola do mangue esmagada cura feridas rebeldes.

MANGUEIRA
 É aplicada nos banhos fortes e nas obrigações de
ori, misturada com aroeira, pinhão-roxo, cajueiro e vassourinha-de-relógio,
do pescoço para baixo. Ao terminar, vista uma roupa limpa. As folhas servem
para cobrir o terreiro em dias de abaçá. Na medicina caseira é indicada para
debelar diarréias rebeldes e asma. O cozimento das folhas, em lavagens
vaginais, põe fim ao corrimento.

MANJERIOBA
Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos,
nas limpezas pessoais e domiciliares e nos sacudimentos pessoais, sempre do
pescoço para baixo. O povo a indica como regulador menstrual, beneficiando
os órgãos genitais. Utiliza-se o chá em cozimento.

MARIA MOLE
Aplicada nos banhos de limpeza e descarrego,
muito procurada para sacudimentos domiciliares. O povo a indica em cozimento
nas dispepsias e como excelente adstringente.

MATA CABRAS
 Muito utilizado para afugentar eguns e destruir
larvas astrais. As pessoas que a usam não devem tocá-la sem cobrir as mãos
com pano ou papel, para depois despachá-la na encruzilhada. O povo indica o
cozimento de suas folhas e caules para tirar dores dos pés e pernas, com
banho morno.

MATA PASTO
 Seus galhos são muito utilizados nos banhos de
limpeza, descarrego, nos sacudimentos pessoais e domiciliares. O povo a
indica contra febres malignas e incômodos digestivos.

MUSSAMBÊ DE CINCO FOLHAS
 Obs.: Sejam eles de sete, cinco,
ou três folhas, todos possuem o mesmo efeito, tanto nos trabalhos rituais,
quanto na medicina caseira. Esta erva é utilizada por seus efeitos positivos
e por serem bem aceitas por Exu no ritual de boas vindas. Na medicina
caseira é excelente para curar feridas.

ORA-PRO-NOBIS
 É erva integrante do banho forte. Usada nos
banhos de descarrego e limpeza. É destruidora de eguns e larvas negativas,
além de entrar nos assentamentos dos mensageiros Exus. No uso caseiro, suas
folhas atuam como emolientes.

PALMEIRA AFRICANA
 Suas folhas são aplicadas nos banhos de
descarrego ou de limpeza. Não possui uso na medicina caseira.

PAU D`ALHO
 Os galhos dessa erva são utilizados nos
sacudimentos domiciliares e em banhos fortes, feitos nas encruzilhadas,
misturadas com aroeira, pinhão branco ou roxo. Na encruzilhada em que tomar
o banho, arrie um mi-ami-ami, oferecido a Exu, de preferência em uma
encruzilhada tranqüila. Na medicina caseira ela é usada para exterminar
abscessos e tumores. Usa-se socando bem as folhas e colocando-as sobre os
tumores. O cozimento de suas folhas, em banhos quentes e demorados, é
excelente para o reumatismo e hemorróidas.

PICÃO DA PRAIA
 Não possui uso ritualístico. A medicina
caseira o indica como diurético e de grande eficácia nos males da bexiga.
Para isso utilize-o sob a forma de chá.

PIMENTA DARDA
"Aplicada em banhos fortes e nos
assentamentos de Exu. Na medicina caseira, suas sementes em infusão são
anti-helmínticas, destruindo até ameba.

PINHÃO BRANCO
Aplicada em banhos fortes misturadas com
aroeira. Esta planta possui o grande valor de quebrar encantos e em algumas
ocasiões substitui o sacrifício de Exu. Suas sementes são usadas pelo povo
como purgativo. O leite encontrado por dentro dos galhos é de grande
eficácia colocado sobre a erisipela. Porém, deve-se Ter cuidado, pois esse
leite contém uma terrível nódoa que inutiliza as roupas.

PINHÃO CORAL
 Erva integrante nos banhos fortes e usadas nos
de limpeza e descarrego e nos ebó de defesa. Na medicina caseira o pinhão
coral trata feridas rebeldes e úlceras malignas.

PINHÃO ROXO
 No ritual tem as mesmas aplicações descritas
para o pinhão branco. É poderoso nos banhos de limpeza e descarrego, e
também nos sacudimentos domiciliares, usando-se os galhos. Não possui uso na
medicina popular.

PIXIRICA- TAPIXIRICA
 No ritual faz parte do axé de Exu e
Egun. Dela se faz um excelente pó de mudança que propicia a solução de
problemas. O pó feito de suas folhas é usado na magia maléfica. Na medicina
caseira ela é indicada para as palpitações do coração, para a melhoria do
aparelho genital feminino e nas doenças das vias urinárias.

QUIXAMBEIRA
 É aplicada em banhos de descarrego e limpeza
para a destruição de eguns e ao pé desta planta são arriadas obrigações a
Exu e a Egun. Na medicina caseira, com suas cascas em cozimento, atua como
energético adstringente. Lavando as feridas, ela apressa a cicatrização.

TAJUJÁ - TAYUYA
 É usada em banhos fortes, de limpeza ou
descarrego. A rama do tajujá é utilizada para circundar o ebó de defesa. O
povo a indica como forte purgativo.

TAMIARANGA
É destinada aos banhos fortes, banhos de
descarrego e limpeza. É usada nos ebó de defesa. O povo a indica para tratar
úlceras e feridas malignas.

TINTUREIRA
 Utilizada nos banhos fortes, de limpeza ou
descarrego. Bem próximo ao seu tronco são arriadas as obrigações destinadas
a Exu. O povo utiliza o cozimento de suas folhas como um energético
desinflamatório.

TIRIRICA
 Esta plantinha de escasso crescimento apresenta
umas pequeninas batatas aromáticas. Estas são levadas ao fogo e, em seguida,
reduzida a pó, o qual funciona como pó de mudança no ritual. Serve para
desocupar casas e, colocadas embaixo da língua, desodoriza o hálito e afasta
eguns.

URTIGA BRANCA
 É empregada nos banhos fortes, nos de
descarrego e limpeza e nos ebó de defesa. Faz parte nos assentamentos. O
povo a indica contra as hemorragias pulmonares e brônquicas.

URTIGA VERMELHA
Participa em quase todas as preparações do
ritual, pois entra nos banhos fortes, de descarrego e limpeza. É axé dos
assentamentos de Exu e utilizada nos ebó de defesa. Esta planta socada e
reduzida a pó, produz um pó benfazejo. O povo indica o cozimento das raízes
e folhas em chá como diurético.

VASSOURINHA DE BOTÃO
 Muito empregada nos sacudimentos
pessoais e domiciliares. Não possui uso na medicina popular.

VASSOURINHA DE RELÓGIO
Ela somente participa nos
sacudimentos domiciliares. Não possui uso na medicina caseira.

XIQUEXIQUE
 Participa nos banhos fortes, de limpeza ou
descarrego. São axé nos assentamentos de Exu e circundam os ebó de defesa. O
povo indica esta erva para os males dos rins.


fonte: internet











domingo, 8 de janeiro de 2012

O BANHO É A RENOVAÇÃO DO CORPO E DA ALMA

Os banhos ritualísticos fazem parte da evolução humana, como no principio religião, ciência e filosofia possuíam a mesma espinha dorsal, é difícil dizer quando e onde surgiram os banhos ritualísticos.

Podemos considerar que o banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente.

Em todas as religiões existem os seus banhos sagrados, podemos usar como exemplo o batismo nas águas ministrado por São João Batista, no Rio Jordão, era um banho sagrado, pois o batismo nas águas senão o banho mais natural (e porque não o primeiro banho purificador do ser humano nos dias de hoje, afinal, se batizam crianças ainda pequenos) que conhecemos, purificador do espírito, mente e do corpo.

Para nós umbandistas o conceito é muito parecido, mas utilizamos a nosso favor os conhecimentos científicos disponíveis. Só para termos uma idéia rápida do que se esta se falando, hoje é notório o conhecimento de que o corpo humano possui chacras, eixo energo magnético, pólos positivos e negativos e rotação magnética, etc.

Além disso, existem os simbolismos utilizados, que no seu conteúdo também estão ligados a ciência, mas em muitos casos ainda não estudados pela mesma.

A água é o principal elemento destes simbolismos quando o assunto é banho, considerado a oferenda que deve ser dada a todos e quaisquer Orixá, pois ela representa a água sêmen, e é a água contida no sangue branco feminino, ou seja, ela fecunda fertiliza, procria. Além de ser apaziguador, trazendo tranqüilidade e torna as coisas possíveis. A erva é outro elemento indispensável, o motivo de sua utilização possui tantas variáveis, podemos citar algumas para melhor compreensão:

· A química da sua composição;
· A aura da planta;
· Sua memória
· Momento da colheita;·
O Orixá regente;
· Solar ou lunar;
· Quente ou fria;
· Masculina ou feminina.
Estes elementos são determinantes na hora da composição dos banhos, pois normalmente são utilizadas mais de um tipo de erva.
A Umbanda possui 4 tipos de banhos:

· Banhos de Descarrego

Estes banhos servem para livrar o indivíduo de cargas energéticas negativas. O tempo todo passamos por ambientes formados por pensamentos, ações, que vão criando larvas astrais, miasmas e todo a sorte de vírus espirituais que vão se aderindo ao aura das pessoas. Provavelmente o banho de descarrego mais conhecido é o de sal grosso, devido à eficiência comprovada e a sua simplicidade no preparo. O sal grosso é o excelente condutor elétrico e “absorve” muito bem os átomos eletricamente carregados de carga negativa, que chamamos de íons. Como, em tudo há a sua contraparte etérica, a função do sal é também tirar energias negativas aderidas na aura de uma pessoa. Então este banho é eficiente neste aspecto, já que a água em união como o sal, “lava” toda a aura, desmagnetizando-o negativamente. Os banhos de descarrego que utilizam ervas tem o seu efeito mais prolongado que os de sal grosso.

· Banhos de Defesa

Estes banhos estão envolvidos com a manutenção dos chacras e a sua proteção em alguns rituais.

· Banhos de Energização

Estes banhos promovem o restabelecimento do equilíbrio energético, reativando o chacras e o teor positivo da aura.

· Banhos de Fixação

Estes banhos são usados para trabalhos ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de iniciação ou consagração. São realizados apenas por quem é médium, onde tomará contato mais direto com as entidades elevadas. Este banho “abre” todos os chacras e a percepção mediúnica fica aguçadíssima.

Além dos banhos preparados (que somente alguns podem lavar a cabeça), os banhos em pontos sagrados (mar, cachoeira, etc), não há está preocupação, pois a energia abundante do local permite uma limpeza completa em todos os pontos de energia em nosso corpo, conforme o Orixá regente no local.

A MAGIA DAS FLORES E FOLHAS

As flores expressam a harmonia divina e proporcionam paz e serenidade mental aos que sabem aprecia-las.

A arte dos arranjos florais, estimula a criatividade e proporciona a paz interior, e a Umbanda como síntese, vela pela preservação da tradição dessa arte sublime.

A magia com flores é milenar e se preservou na arte do Ikebana que, até o final do século 19 era uma prática restrita apenas aos homens.

Assim como as flores, as ervas também são de fundamental importância para a restituição e a reconstituição do equilíbrio nos médiuns de Umbanda pois, a natureza preserva a harmonia divina e os elementos naturais carreiam o Axé ( força ) da natureza.

As importantes correlações referentes aos sete Orixás, inclusive as essências que podem ser adquiridas em casas especializadas na comercialização de materiais para formulação de perfumes. Essas essências podem ser utilizadas na forma de banhos para restabelecimento do equilíbrio psico-aurânico bem como para a conservação do mesmo. No banho de essência utilizamos apenas três gotas para um litro de água pois, o excesso pode ser prejudicial, e no primeiro mês de uso fazemos o banho somente uma vez por quinzena e posteriormente uma vez por semana. Esse banho deve passar por todo o corpo, e para isso deve ser despejado por cima da cabeça ( ori ) passando por todo o corpo, após o banho normal de higienização.

O banho de ervas não deve ser usado a qualquer momento e se presta mais a desimpregnações e fixações mediúnicas e não deve ser despejado sobre a cabeça mas, sim a partir dos ombros. E para quem queira se banhar com as ervas, deve seguir a uma série de observações importantes principalmente na origem e no que tange a colheita das ervas que, deve ser executada em uma lua positiva ( nova ou crescente) pois, nessa época a seiva da planta se localiza nas folhas e na quinzena lunar negativa ( cheia e minguante ), a seiva se encontra próxima a raiz, ficando as ervas portanto, energeticamente defasadas .

Esse banho deve ser feito por infusão, ou seja, fervemos a água, a retiramos do fogo, colocamos as ervas e esperamos até que a mistura esfrie o suficiente para aplicá-la no corpo após o banho normal de higienização. Outra orientação é que se coloque um pedaço de carvão sob cada pé no momento do banho que deve ser despejado no corpo, no sentido do pescoço para baixo, ou seja, não deve ser despejado na cabeça. E basicamente é muito positivo utilizar nesse banho apenas uma erva da vibração de Oxalá ou uma erva da vibração original ( relacionada ao signo ) do médium que usará o banho.

As entidades de Umbanda, também utilizam a energia vegetal na forma de defumação, a fim de amortizar energias de choque oriundas do baixo astral e no intuito de aproveitar o equilíbrio natural dos vegetais para re-harmonizar nosso organismo por meio da absorção, via respiração, da energia emitida por essa aroma-terapia que é decodificada por nosso organismo por meio do rinoencéfalo.

Para melhor projeção das energias provenientes da defumação, a mesma deve ser feita em um turíbulo de barro e deve obedecer a critérios específicos que qualificam e quantificam as ervas ou essências utilizadas para esse fim.

Uma defumação positiva utilizada para desagregar energias negativas pode ser composta de três porções de erva-doce, com uma porção de cravo e uma porção de canela. Para defumar pessoas o importante é que a fumaça seja inalada ou seja, não é necessário 'fulmigar" a pessoa com excessiva fumaça pois, uma emanação sutil que possa ser sentida pela respiração já produz efeitos notáveis.

A nível superior podemos utilizar o incenso puro na forma de pequenas pedras utilizadas no turíbulo ou mesmo de varetas especialmente preparadas que podem ser adquiridas no comércio. A fumaça do incenso assim como a do sândalo e de outros elementos, veicula pedidos superiores e eleva nosso tônus vibratório

Para defumarmos ambientes como casas ou estabelecimentos comerciais, devemos fazer a defumação dos fundos do estabelecimento para a entrada ou seja, direcionaremos os fluídos negativos para fora da casa em questão. E para potencializar esse processo podemos deixar uma cumbuca de água com sal atrás da porta de entrada que deve ser substituída semanalmente, e podemos utilizar certos pontos cantados ou mantras que possuem o poder de direcionar as energias da natureza aumentando a eficácia do trabalho magístico.

Com essa mesma filosofia, as entidades ditas como caboclos e Pais-velhos, fazem uso do fumo nas sessões de caridade dos terreiros de Umbanda.

Portanto, não é correta a exortação de leigos que atribuem que o uso do fumo em forma de charutos e cachimbos pelas entidades de Umbanda seja decorrente de uma pseudo-inferioridade ou um suposto vício que esses seres astralizados trazem de vidas anteriores.

Existe portanto, um véu entre a aparência e a essência da Umbanda que raras pessoas podem conceber e mais raras ainda são as pessoas que se desprendem dos aspectos místicos e míticos e adentram o nível cósmico da Umbanda e da vida.

Como disse Shakespeare:

" Existem muito mais mistérios entre o céu e a terra do que supõem nossa vã filosofia..."


Alguns exemplos de flores:

lírio branco – Oxalá ;
rosa Branca – Yemanjá ;
crisantemo branco – Yori ( Ibeji );
cravo branco - Xangô ;
violeta – Yorimá ( Obaluaye ) ;
palmas vermelhas – Oxossi ;
cravos vermelhos – Ogum ;

PREPARANDO AS FOLHAS

INFUSÃO
Para partes macias das plantas, folhas e flores, coloca-se a erva triturada, em recipiente de porcelana, ou de barro, ou ainda, de vidro, despejando água fervente, deixando em repouso por 15 minutos, coberta por um pano branco.

DECOCÇÃO
Para madeiras, raízes, sementes, caules ou partes duras das plantas. Pega-se um recipiente e coloca-se a planta junto com a água fria e leve ao forno, dependendo da planta, por 10, 20 ou 30 minutos. Existe um termo “decoto de meio”, que significa deixar a água fervendo até que se reduza a metade de seu volume, depende da indicação.

MACERAÇÃO
Principalmente para folhas e flores. Coloca-se uma erva triturada em recipiente de porcelana, despejando água fria, cobre-se o recipiente, deixando-o repousar em local fresco, por um ou mais dias, dependendo da indicação. Este preparo permite uma maior duração. A maceração também é feita com vinho, álcool, óleo, azeite.

COAGEM
Deve ser feita sempre em filtro de algodão ou linho. Também podem ser usados coadores descartáveis.

TINTURA
É preparada colocando as ervas em imersão no álcool, principalmente o de cereais.
Coloque a erva triturada em vidros, de preferência âmbar, até 30% do volume, adicione o álcool até completar 90% e complemente os 10% restantes com água destilada. Guarde o vidro em local escuro ou enterre-o por 20 ou 30 dias.

UNGUENTOS
Para uso externo. Três partes do sumo fresco da erva a ser utilizada, para cada 10 partes de gordura vegetal. Cozinhar em banho-maria durante uma hora.

COMPRESSAS
Para ferimentos, batidas. Lava-se bem a planta, antes de aplicar nas feridas, espreme-se a planta diretamente sobre a pele, coloca-se a planta sobre a pele e amarra-se com uma faixa. Podem ser feitas compressas com chás e tinturas, neste caso é recomendado utilizar um pano de algodão dobrado três vezes, embebido no líquido e colocar em cima com um pano seco.

PÓS
Cascas e rizomas podem ser reduzidos a pó. Neste caso elas devem estar bem secas e serem piladas.

XAROPES
Erva seca ou verde triturada, adiciona-se uma xícara de água fervente, deixando em repouso por 2 horas, filtrar, colocando na proporção de um para um, mel ou açúcar mascavo derretido. Pode ser adicionado extrato de própolis para conservar.

BANHOS
Podem ser preparados por infusões e macerações à frio.

DEFUMAÇÕES

O efeito é sempre melhor se utilizarmos com o material mágico apropriado. Conchas e turíbulos com carvão.
Observação: As plantas nascidas no seu próprio habitat, possuem uma força maior do que as cultivadas. Como orientam nossos mentores, a planta que cresce naturalmente no seu próprio jardim é aquela que veio para cura-lo. . Quando vamos colher as plantas, precisamos estar atentos se não estamos muito próximos ao asfalto, porque a erva pode estar afetada pelos gases dos automóveis, verificar se na área existe o uso de agrotóxicos.