domingo, 21 de agosto de 2011

OSSÃE - O SENHOR DAS FOLHAS

Origem e História

Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé.

Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam seu poder, sua força.

Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem sua presença, nenhuma cerimônia pode se realizar, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde da folhas.
As folhas de Ossaim veiculam o axé oculto, pois o verde é uma das qualidades do preto. As folhas e as plantas constituem a emanação direta do poder da terra fertilizada pela chuva. São como as escamas e as penas, que representam o procriado. O sangue das folhas é uma das forças mais poderosas, que traz em si o poder do que nasce e do que advém.
É preciso esclarecer que o sangue (ejé) é um elemento essencial no Candomblé.

Três são os tipos de sangue: o vermelho, dos animais, do azeite-de-dendê, do mel; o preto (verde), do sumo das folhas, e o branco, do sêmen, do vinho de palma, da água.

As folhas constituem o fundamento inicial do Candomblé.
Antes de passar por qualquer ritual, o neófito tomará o banho de ervas (amassi) que o purificará e será sua primeira consagração dentro do culto. É com o amassi que se lavam os colares, os objetos rituais do ibá, a cabeça, a alma e o corpo dos iniciados.

É sobre as folhas sagradas de ossaim que repousará o iaô em sua consagração ao orixá. É com as folhas que os animais consentem o sacrifício.

Ossaim é, portanto, a primeira consagração no Candomblé: primeira e constante, pois a folha faz parte do dia-a-dia dos adeptos do Candomblé; Ossaim é imprescindível à religião, aos orixás e aos iniciados.

Todas as folhas possuem poder, mas algumas têm finalidades específicas e não servem para o banho ritual.

Nem todas as folhas servem para os ritos do Candomblé.

Nos banhos de amassi, por exemplo, devem ser utilizadas folha não-leitosas que não queimem; outras, como o Oju-orô, devem passar por uma preparação especial antes de ser utilizadas nos banhos.

Em outros termos, existem folhas que podem ser usadas nos rituais e folhas que não podem; outras devem passar por ritos especiais, algumas folhas não servem para o banho. Enfim, as folhas possuem inúmeras utilidades dentro e fora do Candomblé, mas é preciso que o sacerdote saiba utilizá-las de maneira correta.

Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que conseqüências desastrosas não atinjam os seres humanos.

A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida.
Medo de que?
Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta.

Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande(ouve com a menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folha possui um só tronco.

De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflete, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn - mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas - e os Babalawó - sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo.

Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima à fronteira com o antigo Daomé. Não faz parte, como muitos pensam, do panteão jeje assimilado pelos nagô, como Nana, Omolu, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário da etnia ioruba. Contudo, é evidente que entre os jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.Uma confusão latente se refere ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino.
Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.

Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores

fonte:abassananam blogspot

AYAHUASCA OU YAGÉ

Ayahuasca ou Yagé (nome Tupi que se pronuncia Ya-hay) é uma beberagem de origem Inca. Também é muito conhecida e utilizada pelos índios e xamãs do noroeste do Brasil. Várias tribos indígenas brasileiras como os Kampas e os Kaxinawás usam até hoje a Ayahuasca em muitos de seus rituais sagrados.

Atualmente a Ayahuasca já não é domínio exclusivo dos índios e o uso da bebida é muito difundido em seitas religiosas cristãs e espiritualistas.

No início do século, com a migração de seringueiros para o território amazônico, a Ayahuasca começou a ser conhecida fora das tribos e hoje o seu uso é liberado no Brasil (oficialmente desde 2 de junho de 1992), embora muitos setores conservadores da sociedade tenham resistido e pressionado o Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN) a proibir a existência das seitas religiosas que utilizavam o chá de Ayahuasca, também conhecido no Brasil como Santo Daime.

O Chá do Santo Daime é preparado do cipó do Jagube ou Mariri (Banisteriopsis caapi) e da folha da Rainha ou Chacrona (Psycotria viridis) - naturais da região amazônica.

A verdadeira Ayahuasca sempre contém, ambos os alcalóides harmine e harmaline que podem criar alucinações a partir de doses de 300 mg e que geralmente são obtidos do cipó Banisteriopsis caapi.
A Ayahuasca ainda contém a DMT ou N-dimetill-triptamina que é a substância ativa extraída das folhas.
Chacrona (Psycotria viridis).

Chacrona (Psycotria viridis).
Devemos notar que nenhuma dessas duas substancias, essenciais para o preparo da Ayahuasca, são psicoativas se ingeridas isoladamente.
O que faz a Ayahuasca efetiva é a mistura dos alcalóides, harmine e harmaline, encontrados no cipó Banisteriopsis Caapi e a DMT que é extraída das folhas da Chacrona.
É essa mistura da DMT com os alcalóides harmine e harmaline que produzirão o que tem sido descrito como uma das mais profundas de todas as experiências psicodélicas.

Os alcalóides harmine e harmaline contém beta-carbolinas, substâncias que são potentes inibidores da MAO (monoamino-oxidase) e que ativam e aumentam a duração e a intensidade de os efeitos da DMT. Logo o DMT é o principio ativo enteógeno da Ayahuasca. Na realidade o DMT é um neurotransmissor, que também é normalmente encontrado no cérebro humano.

Preparação da Ayahuasca

Para se preparar o chá do Santo Daime, é necessário uma boa quantidade de folhas Psycotria Viridis frescas e recentemente colhidas.
Elas devem ser fervidas durante várias horas, até que o liquido obtenha uma coloração mais escura. As tiras de cipó são então maceradas e fervidas por mais horas num outro recipiente. Depois são misturados e divididos em várias porções. Diz-se que para conseguir obter os efeitos necessários é preciso, no mínimo, de 75 a100 cm de cipó por dose de chá.

Atualmente muitas seitas preparam uma bebida parecida com a Ayahuasca combinando plantas que podem ser mais facilmente encontradas.
A primeira delas é a "Peganun harmala", que possui quase 10 vezes mais beta-carbolinas que a famosa "Banisteriopsis Caapi" .

A segunda planta usada para a elaboração da beberagem é a Jurema (Mimosa hostilis) que substitui a Chacrona (Psycotria viridis) chegando a ter quase 0,57% a mais de DMT na casca de sua raiz..

A Jurema é a planta que tem maior concentração de DMT descoberta até agora, enquanto que a semente de "Peganun harmala" é a fonte vegetal com maior concentração inibidores da MAO.

fonte:os 7elementos

A ENERGIA OCULTA DAS PLANTAS

É possível ter em casa, na horta, no jardim ou em um simples vaso uma fonte pura de energia, capaz de emanar bons fluidos. Para isso, basta plantar uma folhagem, uma erva, uma flor. Algumas espécies são mágicas!

O fascínio pelas plantas e sua energia benéfica está na ordem do dia. Hoje, ninguém mais é considerado lunático se for surpreendido conversando com seu vasinho de flores preferido. Ou mesmo se, passeando por um parque, tiver o impulso irresistível de abraçar uma árvore centenária, só para lhe "roubar" um pouquinho de energia.

Há quem diga que são os ventos da Nova Era, com a chegada do terceiro milênio, que trazem essa nova consciência, menos racional e mais intuitiva, em sintonia com as vibrações da natureza. O fato é que, na roda do tempo, a magia que envolve o verde não tem idade.

Por transmitirem sensação de bem-estar e conforto, as plantas sempre foram companhia obrigatória nos diferentes momentos da vida. Seja num simples jantar, na comemoração de nascimento, em casamentos, ou na morte.

Muitas espécies estão carregadas de simbolismos desde a Antiguidade, quando eram oferecidas aos deuses como prova de adoração. Um exemplo é o alecrim (Rosmarinus officinalis), que pela facilidade de reprodução de seus galhos, era usado pêlos egípcios para confeccionar coroas, ofertadas para Ísis. Reconhecia-se, assim, a fertilidade que a deusa e a planta simbolizavam.

Algumas, por outro lado, têm justamente na beleza exótica de suas flores a explicação de como essa força energética atua positivamente no homem. O lírio (Lilium candídum), símbolo da pureza da alma, sempre é lembrado na proteção contra bruxarias e encantamentos. O lírio-da Espanha (Íris xiphium) tem no nome uma alusão à deusa íris, divindade do arco-íris e mensageira dos deuses. O lótus (Nelumbo nucifera) era planta sagrada do alto Egito e atributo dos deuses nas religiões orientais evocando a vida eterna. O maracujá (Passiflora wacrocarpa) já foi muito plantado nos cemitérios, à volta do túmulos. Acreditava-se que sua flor de formas inusitadas, era um sinal divino: as pétalas circulares e de pontas afiadas lembram uma coroa de espinhos; os três estigmas do centro evocam os cravos usados na crucificação de Cristo, daí o nome "flor da paixão". Já a recatada malícia da dormideira (Mimosa pudica) apresenta um comportamento incomum para quem acredita que as plantas não têm movimento: a um leve toque, suas folhas se recolhem, como se estivessem murchas.

fonte:os 7 elementos

ESPECIARIAS AFRODISÍACAS

Cravo

É um dos mais potentes afrodisíacos naturais. Além disso, é muito eficaz para combater o cansaço mental, como também a perda de memória.

Coentro

As suas sementes secas tem efeitos eufóricos, especialmente nas mulheres. É utilizado em infusões com vinho. Todavia se recomenda aos homens para não abusarem desta substância, pois neles, pode causar efeitos opostos.

Jasmim

Essa deliciosa flor é cultivada no mundo inteiro, mas é principalmente o jasmim espanhol a ser utilizado para aromatizar licores. Atenção: as sementes de jasmim são venenosas.

Ginger

É utilizado em bebidas destinadas a despertar a sensibilidade. Ingerido com moderação, causa ímpeto salutar; em dose excessiva, irrita o intestino.

Almíscar

Se trata de uma substância escura de odor muito ativo, extraida de uma glândula sito sob a pele do abdome dos cervos jovens que vivem no sudeste asiático. A respeito das suas origens não certamente apetitosas, é considerada uma panacéia para tratar epilepsia, coqueluche, febre tifóide e pulmonite. Além disso, é apreciada pelas suas virtudes afrodisíacas. É reduzido em pó e parcimoniosamente espalhado sobre a comida (causa vertigens se usado em excesso).

Noz-moscada

Não particularmente eficaz para as mulheres, mas para os homens tem a reputação de ser a melhor aliada. Provém da ilha de Banda, na Indonésia.

Orégano

Em infusão é um bom agente excitante.

Pimenta de Cayenna

Contém uma grande quantidade de vitamina C. É também um agente excitante que estimula a circulação. O pequeno chili vermelho ou verde mexicano, possui as mesmas qualidades.

Rábano

Sua polpa tem propriedade afrodisíaca.

Aipo

O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente para os músculos e ajuda a liquefação do sangue; também serve para reduzir o nível de colesterol e ajuda a manter as artérias limpas. Os antigos Romanos dedicavam o aipo ao deus Plutão, deus do sexo e do inferno.

Mostarda

Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três qualidades de mostarda: preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A mostarda conheceu um notável sucesso na Idade Média.

Tomilho

Erva que fornece óleo de poder anti-séptico. Da mesma erva igualmente se obtêm um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É ainda um bom purificador para o corpo.

Baunilha

Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida a vontade. Combate a astenia sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio do seu odor, age indiretamente como estimulante sexual.

Açafrão

Possui propriedades estimulantes das zonas eróticas. Os estudos têm provado que ha efeitos similares aqueles dos hormônios. Atenção ao seu consumo: doses excessivas provocam risadas incontrolá

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O FABULOSO PODER DAS ERVAS

Sempre se ouviu as maravilhas que as ervas podem fazer ou também os malefícios que podem causar, mostrando assim o seu fabuloso poder sobre nós.

Mas como isso se da nas ervas?

Em primeiro lugar, este texto não será achado em livros e nem existe bibliografia, pois o que aqui escrevo vem dos ensinamentos de meus Guias de Umbanda, sendo assim sintam-se a vontade em contestar, criticar , observar ou acrescentar alguma coisa.

As Ervas tem muitas coisas em comum, uma delas é que sua vitalidade na parte fora da terra (folhas ou ramos folhados) que não passam de um ano humano. Logo fácil perceber que sua concentração de força deve ser densa para produzir e efetuar seu papel na Natureza.

Esta concentração de força em suas partes aéreas é que estão armazenados os segredos de muitas curas e benefícios ao homem, como também a morte e malefícios; uma vez que a natureza esta longe de sentimentalismo humano e sua energia reinante é sempre dual.

Dentro de cada erva(sem exceção)existe uma substância química capaz de produzir algo em alguma coisa(parece redundância, mas não é!). os animais pelo instinto forte a que são dotados as usam com limitações. No entanto o homem com sua inteligência lógica, aprendeu a usá-las de diversas formas.
A cicuta é um veneno poderoso, mas também é um remédio excelente! Onde esta a diferença? Na dosagem e manipulação da erva. E assim é com todas, dependendo da manipulação, extraímos benefícios ou malefícios para nossa vida.

Levando isso para a Umbanda.

Sempre ouvimos os Guias receitarem ervas para, banhos, defumações, chás, inalações, emplastro, mastigação, “batimento de folhas”, patuás..............

E o efeito curativo ou vibracional de cada uma destas ervas, vem sendo passado em gerações do Divino plano para o plano Humano, como também do Humano para o Humano.

Bem já sabemos agora que estas ervas tem cada uma sua função dual e quando bem manipulada ajuda o filho de fé, e também sabemos de sua capacidade de condensar suas substancias em grande quantidade, mas por curto espaço de tempo (diferentemente das plantas de tronco lenhoso).

Logo fácil de perceber que quando retiramos a erva de sua raiz, sua substância tende a se perder mais rápido ainda e se for desidratada, mais ainda e se for fervida, mais ainda.

Então se colhermos uma erva, secá-la e ferve-la, não restará nada de sua substância benfazeja?

Eis a questão!
Dependerá de como se continuará sua manipulação.
A colheita da erva deverá obedecer uma fase lunar, se for secá-la, sempre na sombra nunca no sol, e ao ferver para o uso, sempre ferver a água e colocar a erva com algo a tampar a evaporação por 30 minutos, isso evita que grande parte das substâncias se perca na evaporação.

Esta “receita” ou “dica” é apenas para um referencia. Pois vemos muita coisa sem propósito na utilização de ervas para fins mágico-terapeuta. Tais como: “ervas” compradas em caixinha, ervas sendo cozidas, quantidades indiscriminadas, sendo usadas de forma aleatória, sendo colhidas fora da lua “boa” etc...

Mas então as ervas compradas nos erveiros não servem?
Sim, servem. Mas primeiro deve-se fazer um vinculo de confiança com o Erveiro a titulo de não comprar “erva de bicho por erva daninha”, mesmo que ele não cultive e colha de forma correta, ainda assim a Erva mantém boa parte de seu principio ativo; podendo ser perfeitamente usada na mágia-terapeutica.

E as ervar desidratadas(secas). Mantém suas propriedades?
Sim, mas em escala muito menor(quanto mais frescas, mais principio ativo).

Então porque usar ervas desidratadas(secas)?
Por vários motivos. Por questão de não ter acesso a ervas frescas, por ser mais fácil acondicioná-las por mais tempo e usá-las com mais “Urgência”, como também por fatores culturais.

Por muito tempo a manipulação de ervas era tido como sendo Bruxaria ou coisa do gênero, sempre remetendo ao mal, com a desidratação da erva era mais fácil estocar e corria menos risco na sua manipulação; hoje não tememos por tais conceitos, mas a cultura fica impregnado por centenas de anos no inconsciente humano.

Mas a erva seca tem o mesmo poder de cura que a erva fresca? Obviamente que não. veja que o receituário dos Guias para banho por exemplo. eles receitam um banho ou dois com ervas frescas, quando receitado com ervas secas, o mesmo banho para a mesma magia-terapêutica passa a ser de 7 banhos ou mais.

Nota:
Também é bom observar que, a quantidade de banhos irá variar para que e por que.

Como funciona o efeito mágico-terapêutico das Ervas em nós?

Vamos simplificar para caber aqui. O corpo do ser humano é de vasta complexidade, juntando ao “corpo espiritual”, esta complexidade amplifica-se e muito. Mas com a sabedoria de alguns e do intercambio do Divino plano com o nosso plano, fomos entendendo que somos parte integrante da natureza e não donos ou senhor da mesma como alguns vivem e pensam.

Partindo deste principio, fácil perceber que toda a natureza pode ser manipulada(adequadamente)para o beneficio ou malefício de todo ser vivo, logicamente nós que somos parte disso. Quando nosso corpo físico e/ou o “corpo espiritual” se recente de falta ou excesso de alguma substância no seu equilíbrio de seu complexo sistema, podemos encontrar nas Ervas substâncias que irão recompor este complexo sistema. Como também para diversos outros fins.

Podemos usar ervas todos os dias e por qualquer motivo?
É de bom alvitre que, todo e qualquer exagero ou déficit de coisas aplicada em nosso sistema físico/espiritual não é prudente nem tampouco eficaz no que concerne a Mágia-Terapêutica.

Bom, é sempre receber o receituário de um Guia de Umbanda ou de um Zelador (a) abalizado, ou ainda de uma rezadeira(que nos grandes centros é raríssimo).

O mesmo é usar Ervas na forma de: “me disseram que é bom”.

Isso é o mesmo que usar remédio alopata sem receita profissional, como também a Homeopatia, que muitos dizem assim: “ah! É natural, se bem não fizer mal também não faz”. Isso é um erro capital, Homeopatia em erro pode levar ao aumento da enfermidade e até ao óbito.

Qual a finalidade deste texto?
Não é um receituário, mas é sempre bom o filho de pemba ter subsídios para no futuro atestar se estão sendo beneficiados ou se é mais uma vitima de equívocos...

Saravá a todos.

Pai Mauro Simões (Zelador de Umbanda do Terreiro de Umbanda Escola da Vida)

fonte:Comunidade Umbanda não é Macumba